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Doenças da pele aumentam no verão: veja como se prevenir

03 de JANEIRO de 2019

Chegou o mês de dezembro e, como todo ano, a época reúne férias e calor. O que a maioria das pessoas esquece é que a combinação de sol, areia, praia, piscina e excesso de suor elevam o risco de algumas doenças da pele. Além de evitar a exposição ao sol das 10h às 16h e usar o protetor solar, outros cuidados são fundamentais para aproveitar o verão sem causar danos à pele.

As dermatoses mais comuns no verão são a micose, a larva migrans (bicho geográfico) e o herpes simples. A primeira é provocada por fungos que se desenvolvem em ambientes quentes e úmidos. O recomendado é enxugar bem a pele após sair da água e usar roupas que evitem ou absorvam a transpiração. 

O bicho geográfico está presente em quintal ou areia, onde possa existir fezes de animal. A contaminação se dá ao andar descalço. Na praia, a indicação é, sempre que possí­vel, usar chinelo. Já o herpes simples se caracteriza por pequenas bolhas nos lábios ou na região genital, que aparecem com frequência no verão devido à queda da imunidade motivada pela exposição solar e bebidas muito geladas.

Outro problema recorrente em consultórios médicos são as queimaduras provocadas pelo uso de frutas cí­tricas, como limão e figo. As frutas contêm substâncias que aumentam a ação solar na pele, em alguns casos graves, e que deixam manchas residuais. Mesmo lavando a pele após o contato com o suco destas frutas, a reação pode ocorrer. O mais indicado é usar luvas ao lidar com elas antes de sair ao sol.

Quanto à exposição ao sol, usar pouco protetor não é eficiente e muitas vezes pode causar alergia. Além disso, para evitar o câncer de pele, o ideal é a reaplicação na medida certa e não simplesmente passar o protetor solar uma vez apenas. Ele deve ser aplicado 30 minutos antes de se expor ao sol e reaplicados a cada duas horas, se entrar na água ou transpirar em excesso. Contudo, prevalece o conselho de respeitar o horário de menor risco, ou seja, antes das 10h e após as 16h.

Os fotoprotetores devem começar a ser usados a partir dos 6 meses de idade. Antes disso, o melhor é evitar a exposição excessiva ao sol. Outra dica é evitar os protetores que ficam esbranquiçados ao se espalhar na pele e que contenham ácido para-aminobenzóico ou perfumes, em especial à base de cí­tricos. A escolha do fator de proteção depende da cor da pele e não do tempo de exposição solar. A preferência deve ser por produtos com proteção UVA e UVB.

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Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo
Foto: Prefeitura de Ubatuba/SP